sexta-feira, 13 de novembro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Intervenção: Pátio Interno

A proposta para o Pátio Interno foi configurada no intuito de lazer, visando a diversão e o acolhimento.





Observando que o ambiente sem cobertura é consideravelmente amplo e quase não era utilizado, a não ser para passagem, foi proposto a implantação de uma quadra de peteca. Escolheu-se a peteca na tentativa de minimizar possiveis prejuizos, pois esta é leve e por mais força que o jogador coloque dificilmente quebrará os vidros das janelas de alguns dos laboratórios vizinhos

Com a quadra a ideia de clube tornou-se muito tentadora e então para complementar o ambiente foram colocadas cadeirinhas de praia, uma piscina, esteiras na grama e sobrinhas que lembrassem guarda-sóis.

Para o ambiente com cobertura, observou-se que o espaço era muito sujo por causa do pufe que estava rasgado e pelo lixo que os alunos jogavam no chão. A solução foi colocar algumas lixeiras e reformar o pufe costurando os buracos, além de lavar a capa do sofá e reformá-la colocando um novo zíper.






Outra consideração interesante foi retirada do diagnóstico feito por outro grupo em uma etapa anterior a intervenção, onde eles criticavam a falta de um lugar para colocar bolsas e livros, na tentativa de liberar o pufe e o sofá para o uso que devem ter: sentar. Diante disso e aproveitando a aula de marcenaria foi criada uma mesinha, que foi colocada próxima ao pufe e ao sofá.

Tentando maximizar o espaço coberto e fazê-lo mais aconchegante foi implantada uma rede em um canto onde ficava uma mesa que os alunos usavam para entulhar objetos, esta por sua vez foi colocada em um local mais visível e embaixo de uma lâmpada, tornando-se atrativa para os estudos. O local onde a rede foi colocada recebeu ainda uma cadeira doada pelos alunos da PUC (que também participaram da aula de marcenaria), um pufe e uma cortina de cartões.

O trabalho também envolveu a troca e a colocação de lâmpadas, a procura de permissão para colocar os ganchos da rede, e o mais interessante, a reutilização de muitos materiais, tentando gastar o mínimo possível fazendo o melhor possível. Os gastos do grupo foram com a compra da rede, do zíper e da tinta para o sofá, o resto dos materiais foram encontrados na escola. As tintas utilizadas na pintura das lixeiras e a linha de costura do pufe foram materiais que o grupo tinha em casa, logo não foi um gasto exclusivo para o trabalho.

No dia da apresentação foi organizado um piquinique como forma de inauguração do espaço e no dia seguinte um campeonato de peteca como um incentivo para o novo uso que intervenção está propondo. Apesar do pouco tempo de implantação do trabalho a ideia parece estar sendo bem aceita.





terça-feira, 6 de outubro de 2009

Fenomenologia


Fenomenologia trata-se de um método de investigação filosófica formulado pelo matemático e filosofo Edmund Husserl, que consiste, basicamente, na observação e descrição rigorosa do fenômeno.
Segundo Cordi, Husserl afirma que há diferenças entre o objeto e “aquilo que aparece do objeto” para o sujeito. Sendo que o objeto (real ou ideal) que aparece à consciência de um sujeito é o fenômeno.
Esse método propõe uma interatividade entre o sujeito e o objeto de forma que o sujeito, sem oferecer resistência ao objeto, deve observá-lo sem o uso de qualquer interpretação pessoal, depois deve evidenciar as características do mesmo e por ultimo absorver essas informações criando em si um significado para o objeto.
No texto proposto em sala Monseur Hulot é tido como exemplo desse método por ter em sua moradia uma construção extremamente sensorial, sugestiva que com seus aspectos (escada tortuosa e a janela que estabelece contato com o pássaro do lado de fora) desperta uma instigante relação do ser com a coisa, estabelecendo uma sintonia entre ambos. O objeto passa a ser um veiculo que oferece e possibilita a apropriação e a interação. Assim como Monsieur Hulot, como sujeito fenomênico, assume a postura do sujeito que se apropria e absorve o que as coisas ao seu redor oferecem, vivendo-as intensamente e não superficialmente como ocorre na casa onde tudo se comunica.

COBRA, Rubens Queiroz. Fenomenologia. Disponível em: http://www.cobra.pages.nom.br/ftm-fenomeno.html Acesso em: 28 set 09

CORDI, Cassiano. Para filosofar. São Paulo. Scipione, 2000.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historias e Grandes Temas. São Paulo. Saraiva, 2002.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

DIAGONÓSTICO SOBRE A UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO : MUSEU DO ALEIJADINHO – E.A.

Aspectos Historicos

O Museu do Aleijadinho funciona na Escola de Arquitetura desde de junho 1988. O local onde ele funciona atualmente já serviu de espaço para esporádicas confraternizações entre funcionários da faculdade. E após a chegada das obras, teve esse hábito definitivamente extinto. Originalmente planejado para ser utilizado como passagem, o ambiente desempenha bem essa função até hoje.
As mais de 10 peças de gesso que representam réplicas das esculturas de Aleijadinho foram confeccionadas pelos próprios alunos da faculdade durante uma aula de Plástica. E antes de ser fundado o museu, ficavam ao léu em uma sala da escola.
Para receber as obras o espaço não sofreu nenhuma intervenção em sua forma. Apenas algumas luminárias foram instaladas de modo a destacar a presença das obras no recinto. Ainda assim, a impressão que temos ao circular por essa passagem é que as peças brancas estão camufladas em meio a parede de mesma cor.
Atualmente, a idéia do museu parece ter sido abandonada pelo fato da iluminação que foi destinada a ele ter sido desativada, e pelas pessoas que passam pelo local diariamente não enxergá-lo com essa característica.




Aspectos Formais

Conformação espacial

No Museu do Aleijadinho o espaço é retangular e consideravelmente amplo, as formas de acesso são opostas e alocadas nas arestas menores do retângulo. A disposição das obras de gesso induz a uma reafirmação de passagem, uma vez que ocupam somente os cantos mais distantes aos acessos, fazendo com que o centro fique livre para circulação.

Materiais e mobiliário

O Museu diferentemente de seus espaços vizinhos tem o piso feito com taco e a iluminação feita por uma rede de lâmpadas. As obras de gesso com seus suportes são as únicas mobílias utilizadas.

Articulação com os espaços adjacentes

Este ambiente pode ser acessado por duas maneiras, uma delas é por uma porta voltada para entrada do prédio, muito próxima a escada e que quando aberta possibilita uma visão imediata da entrada/saída, do jardim, do auditório e da rua e a outra é por um corredor diagonal que liga o museu ao hall do segundo andar do prédio. Essas duas entradas por sua vez viabilizam o acesso entre a entrada do prédio e as outras salas mais internas da edificação. E assim, o museu que originalmente foi pensado como passagem adquire uma característica de “pseudo-corredor” onde as pessoas muitas vezes não percebem as obras que estão dispostas e o utilizam simplesmente como uma passagem que se liga a outra ou a outros lugares. Questão que ainda é acentuada pela secretaria e pelo gabinete do vice-diretor que tem suas entradas em uma das paredes do museu.





Aspectos Técnicos

- Acústica e sensação térmica eficientes.
- Ambiente bem arejado.
- Durante o dia as lâmpadas ficam apagadas.
- Existem luminárias que favoreceriam a percepção das obras por parte das pessoas que passam pelo museu, porém as mesmas não são utilizadas.
- Os materiais empregados são: Gesso nas paredes, taco de madeira no piso, vidros lisos nas janelas, portas e rodapé de madeira, tinta branca nas paredes e portas.

Aspectos de uso

O espaço onde hoje funciona o museu do Aleijadinho é utilizado unicamente como passagem. Tendo em vista o fator de conexão desse espaço com outros importantes locais do edifício, tanto durante o turno diurno quanto noturno, um número considerável de pessoas utiliza esse espaço com essa finalidade.
Funcionam nesse ambiente 2 escritórios, o que faz com que as pessoas que necessitam de se dirigir a eles passem também pelo museu.
A sala poderia ser muito mais convidativa e atuar não apenas como uma simples passagem. Pelo fato de ser um ambiente espaçoso, bem iluminado, arejado e com uma acústica eficiente, o usuário dessa passagem poderia ser convidado a permanecer nela ou desenvolver alguma atividade no local. Em outras palavras, se apropriar do espaço já que as peças que lá se encontram não cumprem esse papel.

domingo, 27 de setembro de 2009

Treinando o olhar

Perspectiva

Museu do Aleijadinho

Jardim da E.A.

sábado, 19 de setembro de 2009

Photo - Hertzberger e Mon Oncle


Muitas lições de arquitetura